Sào duas imagens,qual seja a primeira,logo chega a segunda.
A cada dia de vida,um instante desprevenida,um momento para descansar,chega a primeira,logo em seguida vem a segunda.
Primeiro seu choro de medo e dor,em seguida seu sono eterno e profundo.
Qual seja a primeira,logo em seguida chega a segunda.
Algumas imagens alegres e de-repente a raiva cresce,ve-la sorrindo não combina em ve-la partindo.
Fico me perguntando,como éssa dor não acaba?
Quando essa saudade termina?
Sei da resposta,e a noite aflora,e o relogio não para,e o dia clareia e meu peito acelera,e a vida me espera.
Quando a primeira imagem aparece,em seguida chega a segunda,procuro as imagens alegres,mas isso não faz com que meu coração não adoeça,e que a dor sempre em mim não me padeça.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
desespero malvado.
Ontem acordei em desespero,morria de saudade de voce!
Depois que partiu,estive em sua pequena cidade apenas uma vez.
Ontem,decidi la voltar,e levei seu bebê comigo para ele saber onde voce estava.
Eu ausente ainda da nova realidade,precisava ir,pensava muito nisso,então resolvi enfrentar.
Pensava que pudesse resgatar a falta de vida que eu tinha,quando te roubaram de mim.
Não imaginei nunca que um dia perderia uma filha(ninguém imagina o pior)e que éssa dor seria infinita.
Nunca pensei que sairia na rua sem dentes,com roupas ridiculas,sandalias encardidas,óculos quebrados.
Eu não precisava olhar para as pessoas para saber que me olhavam e se assustavam.
Nada disso me importava,mal conseguia guiar meus passos para chegar onde voce estava.
Eu precisava disso,saber onde voce estava,que jamais poderia te ver novamente,e mais ainda,nunca mais poderia traze-la de volta.
Marina insistiu para que comprassemos flores,meu coração arrebentado não quis.
Voce não poderia recebe-las,sentir seu perfume,agradecer e sorrir.
Néssa pequena cidade tem muito choro e muita dor,mas também tem piada comércio,carros bonitos e gente bem vestida.
Tem também sujeira limpeza,maldade e bondade,sensibilidade e frieza,tudo que tem em qualquer lugar,pois a vida esta perto da morte,e a morte presente na vida.
Depois que partiu,estive em sua pequena cidade apenas uma vez.
Ontem,decidi la voltar,e levei seu bebê comigo para ele saber onde voce estava.
Eu ausente ainda da nova realidade,precisava ir,pensava muito nisso,então resolvi enfrentar.
Pensava que pudesse resgatar a falta de vida que eu tinha,quando te roubaram de mim.
Não imaginei nunca que um dia perderia uma filha(ninguém imagina o pior)e que éssa dor seria infinita.
Nunca pensei que sairia na rua sem dentes,com roupas ridiculas,sandalias encardidas,óculos quebrados.
Eu não precisava olhar para as pessoas para saber que me olhavam e se assustavam.
Nada disso me importava,mal conseguia guiar meus passos para chegar onde voce estava.
Eu precisava disso,saber onde voce estava,que jamais poderia te ver novamente,e mais ainda,nunca mais poderia traze-la de volta.
Marina insistiu para que comprassemos flores,meu coração arrebentado não quis.
Voce não poderia recebe-las,sentir seu perfume,agradecer e sorrir.
Néssa pequena cidade tem muito choro e muita dor,mas também tem piada comércio,carros bonitos e gente bem vestida.
Tem também sujeira limpeza,maldade e bondade,sensibilidade e frieza,tudo que tem em qualquer lugar,pois a vida esta perto da morte,e a morte presente na vida.
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