Tremia todo seu corpo, sentia medo da noite, tarde já se fazia.
Seus passos se alargaram com o encanto de pensamentos. A noite era fria mas do seu rosto o suor escorria.
Enlaçava seus dedos, trepidavam seus pés. De canto de olho espiava a esquina, um duende acreditou que via.
Olhou de completo, um vigia se ia.
Aflita, não entendia, como podia tanta agonia?
Buscava somente chegar, se jogar na cama e poder descansar.
Ficar bem quieta, até tudo passar e sempre se lembrar: homem algum merece esse pesar.