domingo, 11 de abril de 2010

A qualquer hora!

Nâo há relogio, nem biologico.
Nâo há tempo! nem sol ou madrugada.
Nâo há momento, nesse instante ou logo adiante.
Ela chega na mansidâo. Na quietude ou na transição.
Entra no peito, na cabeça ou se agarra na minha pele.
Se debruça no meu colo, se joga na emoção.
Meu choro chega e se desespera.
Me invade, no acordar da claridade ou na madrugada do silencio profundo.
Em noite fria ou ou no calor intenso do dia.uma dor vermelha e encardida.
um rasgo indecente no ventre.
Uma saudade desnuda,infame.
Desmesura de uma dor alucinante.
Aviltante e sem freio.
Desembestada e sufocante.
Tanto tempo! quanto tempo!
Dias, mese e anos.
Correndo e se evaporando!
Magoa e me joga na face, uma grande e unica verdade.
Acabou, findou!
Ceifada na mais pura e emocionante sede de viver.
NUm momento decisivo, em querer de fato, conquistar
seus passos.
Encontrar sua alegria, perseguir nova morada, pra si e pro seu filho;
Acabou! findou!
Ficou sómente sua semente. plantada em mim.
Aquela que cresce, florece e, me diz.
Desiste! chega!
Ela se foi, partiu!
La onde esta, não há como se afastar, não há como poder voltar.
Definitivo!
Como é sentir dor e saudade, eternamente!