Certa vez perguntaram a uma mãe qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava. E ela respondeu: nada é mais volúvel que um coração de mãe. E como mãe, lhe respondo:
O filho dileto, aquele que me dedico de corpo e alma, é:
O que está doente, até que sare.
O que partiu, até que volte
O que partiu, até que volte
O que esta cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que esta com sede, até que beba.
O que esta estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que se casa, até que conviva.
O que se casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que ja me deixou, até que o reencontre.
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