Tinha um coração, olhos brilhando, boca pintada, sabia sorrir.
Era um coração rosado, tinha festa e muito amor. Alguém atirou uma flecha, ficou espetado e vive zangado. Hoje tenho um coração pálido, desbotado, sem riso na boca e de olhos fechados.
As batidas, antes sincronizadas, hoje não tem ritmo de nada, se assustam a cada momento da vida.
Antes, bailes e muitas risadas, crianças queridas e muito amadas. Hoje está fechado, batendo em descompasso, desalentado.
Era um coração rosado, tinha festa e muito amor. Alguém atirou uma flecha, ficou espetado e vive zangado. Hoje tenho um coração pálido, desbotado, sem riso na boca e de olhos fechados.
As batidas, antes sincronizadas, hoje não tem ritmo de nada, se assustam a cada momento da vida.
Antes, bailes e muitas risadas, crianças queridas e muito amadas. Hoje está fechado, batendo em descompasso, desalentado.
Tinha dois pés agitados, hoje estão mancos, foram alvejados. Soltavam faíscas douradas, deles escorriam estrelas em cascata. Onde espaço exagerado, agora muito apertado.
Fechou os ouvidos, cerrou os olhos, emudeceu as palavras.
Dentro do peito passeava, cantava canções. Hoje está acorrentado e a chave se perdeu.
Fechou os ouvidos, cerrou os olhos, emudeceu as palavras.
Dentro do peito passeava, cantava canções. Hoje está acorrentado e a chave se perdeu.
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