quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Quando?

Renascer, quando?
Nem ela, nem eu.
Não posso mais te gerar.
Nasceu, mas partiu.
Viver? Sim, como puder.
Cheia de nós, te amando, te buscando, te pensando, uma busca sem volta.
Corre o rio poluído, chora a criança sem mãe.
Morre a mãe e deixa o filho.
Morre o filho e deixa a mãe.
Quero entender, aprender, como fazer?
Ninguém me responde, a lua se cala, a estrela se esconde, o mar se enfurece.
Ninguém me escuta, a gruta escurece, minha alma padece, não sei fazer prece.
O estomago revira, a dor se aguça, não sei mais falar com você.
O choro chega, a loucura me invade, morta, me dói escrever.
Me arrasta a saudade, me invade a maldade.

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