Renascer, quando?
Nem ela, nem eu.
Não posso mais te gerar.
Nasceu, mas partiu.
Viver? Sim, como puder.
Cheia de nós, te amando, te buscando, te pensando, uma busca sem volta.
Corre o rio poluído, chora a criança sem mãe.
Morre a mãe e deixa o filho.
Morre o filho e deixa a mãe.
Quero entender, aprender, como fazer?
Ninguém me responde, a lua se cala, a estrela se esconde, o mar se enfurece.
Ninguém me escuta, a gruta escurece, minha alma padece, não sei fazer prece.
O estomago revira, a dor se aguça, não sei mais falar com você.
O choro chega, a loucura me invade, morta, me dói escrever.
Me arrasta a saudade, me invade a maldade.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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