A paz que busco não é pomba branca. É calma, doce e cheia de compreensão.
É a mudança da cara do meu coração que se encontra vermelho com manchas negras, soltando lágrimas com matizes de dor.
Hoje, sou metade de mim. Pensava ter perdido um pedaço e hoje percebo que não foi assim.
Já seria demais arrastar minha doença em busca da cura. Agora, me arrasto também buscando paz para essa dor.
Ser inteira, viver, já se faz luta feroz. Ser metade é correr os dias se colando a cada minuto, com a alma quebrada, o peito preso em cordas, o choro chegando a cada piscar de olhos, perdidos no nada.
O coração sangra, as imagens são recorrentes: primeiro aquele caixão maldito e seu sono eterno, depois ela chegando em casa, encontrando seu menino em sorriso escancarado, estendendo suas roupas no varal, limpando o jardim sentada em pequeno banco e depois partindo em uma de suas voltas para aquele hospital-calabouço...
Sou mistura de esperança e desespero, sou pessoa lutando em desmorono, com medo da morte, querendo morrer, acreditando sem nada entender.
A paz que busco é entendimento, verdades, harmonia e risada.
Não é pomba branca, é pássaro gigante, dourado, orelhas de prata, garganta de pedras coloridas, é onda de mar batendo em rochas de algodão, pássaro com bico de espuma soltanto bolinhas de estrelas, magia de alegria, sem gritos nem portas batendo, sem flechas envenenadas.
Vislumbro um caminho mas não sei ainda qual será, busco na mente pois meus passos ainda se apequenam dentro das dores que carrego.
É a mudança da cara do meu coração que se encontra vermelho com manchas negras, soltando lágrimas com matizes de dor.
Hoje, sou metade de mim. Pensava ter perdido um pedaço e hoje percebo que não foi assim.
Já seria demais arrastar minha doença em busca da cura. Agora, me arrasto também buscando paz para essa dor.
Ser inteira, viver, já se faz luta feroz. Ser metade é correr os dias se colando a cada minuto, com a alma quebrada, o peito preso em cordas, o choro chegando a cada piscar de olhos, perdidos no nada.
O coração sangra, as imagens são recorrentes: primeiro aquele caixão maldito e seu sono eterno, depois ela chegando em casa, encontrando seu menino em sorriso escancarado, estendendo suas roupas no varal, limpando o jardim sentada em pequeno banco e depois partindo em uma de suas voltas para aquele hospital-calabouço...
Sou mistura de esperança e desespero, sou pessoa lutando em desmorono, com medo da morte, querendo morrer, acreditando sem nada entender.
A paz que busco é entendimento, verdades, harmonia e risada.
Não é pomba branca, é pássaro gigante, dourado, orelhas de prata, garganta de pedras coloridas, é onda de mar batendo em rochas de algodão, pássaro com bico de espuma soltanto bolinhas de estrelas, magia de alegria, sem gritos nem portas batendo, sem flechas envenenadas.
Vislumbro um caminho mas não sei ainda qual será, busco na mente pois meus passos ainda se apequenam dentro das dores que carrego.
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