Quero dar um grito dilacerado, escancarado! Um grito grunhido, desesperado.
E que em face disso o surdo volte a ouvir, o cego volte a enxergar e o cadeirante ande.
Um grito tamanho, onde duros corações voltem a palpitar, que olhos já secos voltem a verter lágrimas, que o bêbado saia do bar e o viciado pare de se drogar, que pequenos meninos abandonados tenham um lar.
Quero um grito limpando meu peito pois seu peso me faz cansar.
Um grito que corra com o vento, até que chegue ao mar. Que rache rochas, apague dores e suspiros. Um grito capaz, que varra pegadas de tanto mal amar.
Um grito estalante, assustador, e que demore outro a chegar. E que, então, sobre espaço para muito gargalhar...
E que em face disso o surdo volte a ouvir, o cego volte a enxergar e o cadeirante ande.
Um grito tamanho, onde duros corações voltem a palpitar, que olhos já secos voltem a verter lágrimas, que o bêbado saia do bar e o viciado pare de se drogar, que pequenos meninos abandonados tenham um lar.
Quero um grito limpando meu peito pois seu peso me faz cansar.
Um grito que corra com o vento, até que chegue ao mar. Que rache rochas, apague dores e suspiros. Um grito capaz, que varra pegadas de tanto mal amar.
Um grito estalante, assustador, e que demore outro a chegar. E que, então, sobre espaço para muito gargalhar...
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