domingo, 4 de novembro de 2007

Não pensei

Imensidão de palavras mas poucas para expressar o que sinto.
Pensamentos afoitos que se misturam na ansiedade desesperada.
Isnpiração que aflora e some, em instantes de pensamentos tumultuados.
Um cair pesado de chuva, um filete de vento pela porta semi-aberta.
O peito apertado, um doce acalanto pedindo aconchego.
Uma leitura afoita, curiosa, que no seu findar causa angústia e medo.
Uma vida parada, um corpo preso sem obedecer ao comando, no desespero de sorrir, trabalhar e voltar à viver.
Um mergulho profundo na espera da cura de uma doença que maltrata demais, a espera de outra cura que nunca se fará.
O tempo correndo, os anos se findando, rápidos, encurtando a vida. Quantos forem os anos que me restem, neles carregarei essa dor...
Quando a chuva se ameniza, ficam goteiras pesadas e latejantes e a noite já se faz fresca. Mas o peito ainda se faz inquieto.
Devaneio, castelo, ousadia, perplexidade, uma espera desse tempo que não pára e não me traz o tempo de paz.

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